Monday, March 31, 2008

Felicidade é...


Virar-me instintivamente sem acordar e procurar o teu corpo, que se encaixa no meu, na perfeição.

Thursday, March 27, 2008

Preciso

Disto:


disto:




disto:




disto:
e disto:

Da série Dúvida campainhana

A prudência adverte que nem sempre os sentimentos se devem sobrepôr à razão. Pergunto eu: e que fazer com os sentimentos reprimidos pela razão? olhar para o lado à espera que eles passem?

Wednesday, March 26, 2008

Caminho

Entristece-me que a minha vida seja objecto de comentários à mesa do café.
Entristece-me que a minha felicidade incomode os outros.
Entristece-me que o meu sucesso em algumas áreas desperte a cobiça de alguns.
Entristece-me que algumas pessoas confundam preocupação com critica invasiva da minha privacidade e do meu livre arbítrio.
Entristece-me que o pretexto da amizade ultrapasse em alguns aspectos os limites da minha esfera pessoal, que só a mim dizem respeito.
Mas nada me retira a convicção de que este é o meu caminho. Sou um ser livre, completo e feliz com o que tenho.
Adoro a vida, mesmo quando me queixo, e estou grata, muito grata, por tudo o que ela me dá, todos os dias, em todos os momentos.

Tuesday, March 25, 2008

Gi, um beijinho para ti!

Estava eu feliz da vida, fatinho domingueiro e postura aprumada quando uma voz chama por mim.
- Trim trim!!
Meio assarapantada digo assim:
- Quem é?
Respondem-me:
- Olha para aqui! Sou eu, a Gi!
Pensei para com o meu botão “Já me meti num 31, e como este não há nenhum!”
Virei-me meio espantada, e assim, vindo do nada, caiu o flash número 1!

A Gi, exímia fotógrafa, ficou tão contente que não resistiu à tentação e disse:
- Vou tirar mais uma foto para celebrar a ocasião!


E digam lá se não fiquei Gi-ra!

Obrigada Gi, foste uma querida. Amei as fotos!

Monday, March 24, 2008

Da série Considerações idiotas sobre a estupidez humana



Será que dissecar a vida alheia gera a libertação de endorfinas na corrente sanguínea?

Wednesday, March 19, 2008

És tu



A minha pele gosta da tua. Gosta de lhe sentir o calor e o toque. A pele dos meus braços gosta de se enrolar nos teus contornos. A minha boca gosta do teu pescoço. Os meus ouvidos gostam da tua respiração. Os meus olhos gostam dos teus, perfeitos que são. As minhas narinas gostam do teu cheiro, procuram-no enfeitiçadas. As minhas pernas gostam de se enroscar nas tuas e os meus pés adoram ficar presos nos teus enquanto dormimos.
O meu espírito rejubila com a tua gargalhada. O meu coração cresce quando te percebe o enlevo, o carinho e a dedicação e bate mais forte quando te sente cúmplice, completo, feliz. A minha mente delira quando brincamos que nem tontos e dizemos as coisas mais disparatadas. Os meus nervos apaziguam quando te encontram presente, protector.
Todo o meu corpo dói quando me afasto de ti e a minha alma chega a casa quando encontra a tua.

Em momentos de tensão


Nada é melhor do que respirar fundo, afastarmo-nos do ponto de tensão, visualizar uma imagem de paz e tranquilidade, e então sim, voltar à questão

Monday, March 17, 2008

Sem título

Com o repente de uma enxurrada desavisada vomitou, por entre lágrimas e soluços, o aperto que lhe consumia o peito e não lhe saía nas gotas de suor destiladas nas noites de pesadelos em que acordava desesperada gritando.
O peso que a esmagava sobre os ombros, qual pressão atmosférica em dias de nuvens rasteiras, que se repetiam em expoente infinito e a impediam de vislumbrar a esperança para além da tormenta, saía-lhe agora, como se afinal fosse tão simples quanto isso parar de se torturar.
O choro redentor durou um bom quarto de hora sem que conseguisse proferir palavra, após o que, lavados em sal, desfilou um rol de queixumes ressentidos. Era-lhe difícil assumir que não sabia para onde ia. Contudo, prostrava-se agora, sem roupagens, sem guardas ou máscaras, perante aquele a quem nunca dissera ser o amor da sua vida, apesar de o sentir, em todos os seus poros, em cada célula, em cada milímetro da sua pele, em cada inspiração, no mais profundo do seu ser.
Ele, silencioso, olhava-a com o olhar do amor que é maior do que a própria vida. Seguro, pousou-lhe o braço sobre os ombros e puxou-a para si, o corpo magro de rosto trigueiro, agora transfigurado pelas convulsões. Colou-lhe os lábios na testa vincada pela expressão esgaçada que mantinha ainda e sem os afastar murmurou-lhe em tom doce e tranquilo "amo-te, vai ficar tudo bem". E nesse momento ela soube que sim, que tudo iria ficar bem. Ergueu a face, limpou uma última lágrima que escorria, fixou-o, franca e transparente, respondeu-lhe "és o amor da minha vida".

Post motivacional para uma manhã de 2ª feira


“a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
É feita em cada entrega alucinada
para receber daquilo que aumenta o coração”
Mafalda Veiga
Restolho

Friday, March 14, 2008

Considerações idiotas sobre a estupidez humana

Neste país a imbecilidade é “premiável”, recebe-se prémio por meter água.

Thursday, March 13, 2008

Dúvida campainhana



Porque será que as pessoas procuram problemas onde eles não existem?

Wednesday, March 12, 2008

Note to self





Preciso de reorganizar a minha vida

Tuesday, March 11, 2008

Há dias em que a vida me entristece

A solidão arrasta multidões


multidões solitárias arrastam-se pela vida
e muitos disfarçam a solidão
contentando-se com o pouco
ou nada
que obtêm das companhias vazias de sentido
e desprovidas
de amor.

Monday, March 10, 2008

E se....

Não gosto muito de pensar nos “ses” porque se eu fosse qualquer outra pessoa, com quaisquer outras qualidades e defeitos, então eu não existira! (grande momento de filosofia de algibeira), mas respondendo ao desafio da Gi, aqui ficam alguns “ses” que, por paradoxo, até me definem de alguma forma:

Se eu fosse um mês seria... Julho
Se eu fosse um dia da semana seria... sexta feira
Se eu fosse um número seria... 27
Se eu fosse um planeta seria... Terra
Se eu fosse uma direcção seria... para Sul
Se eu fosse um móvel seria... sofá
Se eu fosse um liquido seria... água
Se eu fosse um pecado seria... gula
Se eu fosse uma pedra seria... salgada
Se eu fosse um metal seria... prata
Se eu fosse uma árvore seria... salgueiro
Se eu fosse uma fruta seria... manga
Se eu fosse uma flor seria... girassol
Se eu fosse um clima seria... tropical
Se eu fosse um instrumento musical seria... saxofone
Se eu fosse um elemento seria... água
Se eu fosse uma cor seria... azul
Se eu fosse um animal seria... racional
Se eu fosse um som seria... como disse a Gi, e muito bem, dlim dlão
Se eu fosse uma canção seria... impossível escolher uma
Se eu fosse um perfume seria... L’eau D’issey
Se eu fosse um sentimento seria... felicidade
Se eu fosse um livro seria... Cem anos de solidão
Se eu fosse uma comida seria... cozido à portuguesa
Se eu fosse um lugar seria... ao pé do mar
Se eu fosse um gosto seria... doce
Se eu fosse um cheiro seria... suave
Se eu fosse uma palavra seria... Amo-te
Se eu fosse um verbo seria... sorrir
Se eu fosse um objecto seria... um balão
Se eu fosse uma peça de roupa seria... um casaco
Se eu fosse uma parte do corpo seria... olhos
Se eu fosse uma expressão seria... um sorriso
Se eu fosse um desenho animado seria... existe um Mr. Magoo em versão feminina? Vasco Granja, help!
Se eu fosse um filme seria... A insustentável leveza do ser
Se eu fosse uma forma seria... uma forma de amar
Se eu fosse uma estação seria... Verão
Se eu fosse uma frase seria... “nunca digas nunca”

E se estiverem para aí virados, se ainda não tiverem recebido este desafio, se vos apetecer e se vos der na real gana a vontade de responder, passo a outro e não ao mesmo:

Ao Alf, que ainda deve estar a abanar a cabeça lá pelo Jardim depois de ter ido ver os The Cure;
Ao Esplanando, sei que não faz bem o seu género, mas que tem andado a "posts rápidos" ;)
Ao PDuarte do Último Pingo que até já teve uma discussão com o chefe que acha que as visitas andam fracas;
E à Su, que diz que anda meio perdida ;)

Se quiserem podem reclamar, pronto!

Âmago


Vê-me.

Esfrega os olhos para limpar a névoa e vê-me com clareza. Nítida.
Só tu sabes quem eu sou, para lá do corpo, muito para lá dos actos ou das palavras.

Por isso vê-me.

Thursday, March 6, 2008

Humildade precisa-se


Há coisas que não compreendo e que tenho muita dificuldade em processar. Acho que o orgulho é das piores características humanas, um defeito.
O que é que leva as pessoas que cometem um erro, e que têm consciência de que se trata de um erro, a defendê-lo com unhas e dentes, levantando subterfúgios e falsas argumentações? Para quê? Porquê? Será que tomam os outros por estúpidos? Será por despeito, ou pior, fala de respeito pelos outros? Será que acreditam mesmo que sairão elevados por não darem o braço a torcer?
Não compreendo! Nenhuma das acima mencionadas me parece uma razão válida, dado que para os outros fica claro que o pior não é aquela pessoa ter errado, mas sim o facto de não ser capaz de admitir que errou, o que já revela questões de carácter!
Será que Freud explica?

Wednesday, March 5, 2008

Inocência


Eu que achei que tinha perdido a inocência há muito tempo atrás...
descubro agora que a perdi há pouco,
quando conheci a culpa e o remorso.
...
Somos os nossos piores inimigos.

Sometimes


You just want ...

...to be

left...

...alone

Tuesday, March 4, 2008

Shiuuuu, o blogue dos segredos

"Confess yourself or go to hell" é o mote deste original blogue que descobri ao andar por aí a tocar de porta em porta.
A ideia traduz-se num desafio do autor - os segredos que lhe sejam confessados por e-mail, sob o compromisso de total anonimato, serão publicados em forma de imagem.
As fotos são da sua autoria e o resultado é um espaço que, sem ser indiscreto, associa a natural curiosidade que os segredos despertam a uma criatividade que promete.
Chama-se Shiuuuu e foi criado em Fevereiro. Atrevem-se?
Vão lá dar uma espreitadela.

Anda


Vem comigo.
Voaremos para longe.
Ao sabor do nosso amor.
Em qualquer lugar seremos felizes.
Mesmo no céu.

Monday, March 3, 2008

Estou curiosa!


Tenho andado sôfrega pelas leituras e ultimamente atiro-me aos romances históricos como se não houvesse amanhã. No entanto estou curiosa com este livro que fala de um suposto Grande Segredo, conhecido de grandes espíritos como Einstein ou Galileu Galilei, e que consistirá numa “lei da atracção” – atraímos aquilo que queremos atrair.
Se bem entendo o “teaser”, concordo que a nossa atitude é determinante face às coisas que atraímos (já dizia uma música muito antiga, “smile, and if you do, you smile and the world smiles too”), até aí tudo bem, mas isso não é segredo nenhum!
O que me desperta a curiosidade é que este parece ser um livro que vai além do estilo auto-ajuda que pulula pelas livrarias. Diz-se no Portal de Leitura que teve por base um documentário realizado para a televisão australiana e uma série de entrevistas levadas a cabo pela autora, Rhonda Byrne, a pessoas que supostamente conhecem o dito “Segredo”.

É um sucesso de vendas e suscita-me uma questão: será de facto um livro com substância e interesse ou trata-se de mais um exemplar instantâneo sobre como ter sucesso em X lições?
Já alguém o leu?

Dark (é o título que me ocorre para este post)

Há acontecimentos que nos marcam para o resto da vida, sabia-o de ouvir dizer. Uns vinham da fatalidade, outros de actos próprios cometidos deliberada ou inadvertidamente num encontro fortuito com a imprudência.
Tinha para si que a supremacia da correcção e do bom senso é a salvaguarda de qualquer situação eticamente menos confortável. Desconhecia no entanto que as zonas cinzentas têm por vezes o poder de se sobrepor, de nos enrolar e arrastar como ondas furiosas e nos toldar os sentidos, e mais ainda, o discernimento.
Pois que Guilhermina deixou-se levar por uma dessas ondas em tons de cinza e, num atabalhoamento emocional encontrou-se dividida entre o que realmente desejava, as opiniões de terceiros e o moralmente aceite. Para ajudar à festa, os acontecimentos em seu redor precipitaram-se no sentido de a levarem a tomar uma decisão rápida e que ainda mal tinha tido tempo de amadurecer.
O que se seguiu depois foi um chorrilho de tormentos. Guilhermina foi fustigada por uma maré de correntes violentas. Da esquerda e da direita vinham impulsos externos, contraditórios, e que a lançaram num autêntico furacão emocional. Em última instância, olhar em frente representava confrontar-se consigo própria, com os seus medos e sentimentos de culpa.
Tentando equilibrar-se, Guilhermina sentiu uma necessidade irreprimível de se afastar do centro da tormenta. Teve de isolar-se para reflectir. Demorou-se a processar todos os factores e a arrumá-los devidamente. Por fim concluiu que o seu principal erro foi não se ter ouvido a si própria, bem lá no fundo. Saiu deste acontecimento com a sensação de que a sua vida não voltaria a ser a mesma. Não desejara nada daquilo e não poderia prever as consequências, mas tomara decisões. Alimentou um sentimento de culpa que carregaria pelo resto dos seus dias e esmoreceu perante a ideia de que o positivismo da correcção e do bom senso caíra por terra.