Wednesday, January 2, 2008

Será que as pessoas mudam?

Mudam de ideias, sim. Mudam de hábitos, mudam de vida, mudam de parceiros, mudam de partido politico... Bem, não conheço ninguém que tenha mudado de clube!
Mas e de (não quero usar o termo personalidade, nem o termo carácter) ... digamos, “maneira de ser”?
Olho para dentro de mim à procura de algum momento na minha vida em que tenha mudado a minha “maneira de ser”. Consigo encontrar momentos determinantes na minha história em que mudei a minha perspectiva da vida em geral, a minha forma de estar entre os outros e comigo própria. E sim, acho que isso foi uma mudança fundamental na minha “maneira de ser”.
Ok, acho que continuo a ser a mesma rainha do drama, como sempre, mas de alguma forma espero mais dos outros e de mim própria.
Há no entanto certos aspectos de mim (bons e maus) que sei que não irão desaparecer nunca, e com esses aprendo a lidar todos os dias, tentando uma coexistência pacífica que permita que os maus não me prejudiquem (nem aos outros) e que os bons assim se mantenham.
Vestimos muitas peles, podemos ser aquilo que quisermos, mas há algo bem dentro de nós que nos define, que dita quem somos e como estamos na vida. Será esse algo imutável ad eternum?
E se não acreditarmos que as pessoas mudam vamos acreditar em quê?

6 comments:

Rosa said...

Eu acredito que as pessoas mudam. Tudo menos a sua "essência".

Esplanando said...

Claro que mudam! Ainda o mês passado um amigo meu mudou-se de Sete Rios para Miraflores! ;-) :-D

(brincadeirinha) ;-)

Gi said...

Nunca ouviste o slogan "Mudasti"?!
Vim ter aqui por interposto blog, o da minha amiga que tem uma mala amarela!

Eyes wide open said...

As pessoas vão mudando, se calhar mais no supérfluo do que no essencial, e não sei se sempre para melhor, mas mudam...

*

Su. said...

Eu mudei de ano, mudei de pele, mudei de casa, mudei de pais, mudei de emprego... e quero mudar sempre mais, nada como uma boa mudança!
:)

Beijo e que haja mudança da boa em 2008!

Anonymous said...

Mais do que mudar.
As pessoas crescem.
E ainda bem.