Naquela manhã percebeu que algo estava diferente. Pequenos nadas em que mal havia reparado ao sair de casa, como a música que cantarolou no carro a caminho do emprego, o bom dia que atirou com um sorriso ao segurança ou a breve troca de cumprimentos afáveis com o porteiro que lhe entregou o correio.
Depois tomou consciência da leveza do seu caminhar ao dirigir-se ao Multibanco, da forma curiosa como observava o ritmo do quotidiano à sua volta, do quanto lhe agradou aquela brisa suave e fresca a acariciar-lhe o cabelo.
Surpreendeu-se com pequenas interjeições de agrado que registou mentalmente ao dar-se conta dos raios de sol naquela manhã de Inverno.
Havia estado dormente durante tanto tempo que se esquecera do facto de que a vida passava inexorável, indiferente à sua letargia. O rosto ainda revelava os vincos de um semblante fechado que carregara como um peso morto que tinha dificuldade em aliviar, mas as linhas começavam agora a traçar-se em diferente direcção.
Sentiu-se bem. Sentiu-se caminhar direita, o olhar límpido, nítido, sem lágrimas distorcendo o chão debaixo dos seus pés. Nem sequer olhou para o chão. Olhou em frente. Olhou para cima. Para o imenso azul que lhe recordou que as suas possibilidades são assim, infinitas.
Depois tomou consciência da leveza do seu caminhar ao dirigir-se ao Multibanco, da forma curiosa como observava o ritmo do quotidiano à sua volta, do quanto lhe agradou aquela brisa suave e fresca a acariciar-lhe o cabelo.
Surpreendeu-se com pequenas interjeições de agrado que registou mentalmente ao dar-se conta dos raios de sol naquela manhã de Inverno.
Havia estado dormente durante tanto tempo que se esquecera do facto de que a vida passava inexorável, indiferente à sua letargia. O rosto ainda revelava os vincos de um semblante fechado que carregara como um peso morto que tinha dificuldade em aliviar, mas as linhas começavam agora a traçar-se em diferente direcção.
Sentiu-se bem. Sentiu-se caminhar direita, o olhar límpido, nítido, sem lágrimas distorcendo o chão debaixo dos seus pés. Nem sequer olhou para o chão. Olhou em frente. Olhou para cima. Para o imenso azul que lhe recordou que as suas possibilidades são assim, infinitas.
1 comment:
Um maravilhoso mundo novo?
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