... and live a healthy life?
E não se entenda por saudável apenas o aspecto físico ou fisiológico da coisa. Não, veja-se também o lado psicológico e emocional. Mens sana ad corpus sanum, é um clássico.
Eu própria não sou o melhor exemplo, mas esforço-me. Há muito que deixei de viver em função do trabalho. Mais, há muito de deixei de permitir que o trabalho me condicione enquanto ser com vida própria.
Tempos houve em que o stress e a angústia das responsabilidades profissionais me acompanhavam até casa, nos jantares de amigos, nos fins de semana, e, para cúmulo dos cúmulos, até se metiam comigo na cama. Eu era uma pessoa bem mais baça e carregava uma expressão pesada e saturada, muito pouco apelativa às simpatias alheias.
Ora, para os diabos! Com a saúde física e emocional em falência absoluta, tudo o que me restava era o orgulho e o brio que não me faziam lá muito feliz.
E deixem-se de coisas aqueles que dizem que há que separar as águas - o emocional para um lado e o profissional para outro. Discordo em género, número e grau. Somos humanos caramba! Nenhum ser humano em estado de desequilíbrio emocional poderá ser um bom profissional. Ou melhor, pode, até ao dia em que tiver uma síncope cardíaca, um AVC ou, na melhor das hipóteses, se veja atirado para um mar de antidepressivos que o mantenham num estado vegetativo totalmente artificial.
Hoje a minha perspectiva é a de que trabalho para viver, não vivo para trabalhar. Cada coisa tem o seu lugar e eu procuro ser feliz nos dois sítios. Ideais já sabemos, não existem. O que não precisamos é de viver em desequilíbrio.
1 comment:
É este equilíbrio que me faz falta agora, tenho plena consciência. Mas... como tudo é efémero, as coisas mudam e os dias de sol estão a chegar ;)
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